O pai de um bebê de 10 meses relata que uma médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, no litoral de São Paulo, receitou uma pomada que não existe ao seu filho. A criança havia sido levada para atendimento após apresentar alergia grave no bumbum e diarreia. Porém, quando o pai foi comprar uma das medicações receitadas pela profissional, descobriu que a pomada do remédio não existe – há apenas as versões em xarope e comprimido.
Segundo o pai, que preferiu não se identificar, a mãe do bebê o levou para atendimento médico neste domingo, 30, e a médica que atendeu a criança receitou alguns medicamentos, entre os quais estava escrito: ‘Loratadina pomada – aplicar em lesão de 12 em 12 horas”.
Em contato com a reportagem, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo informou que em consulta realizada nesta terça-feira, 2, ao portal da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não foi localizada nenhuma apresentação registrada em pomada contendo loratadina.
A Secretaria de Saúde de Santos, por meio de nota, também confirmou que a pomada não existe, mas informou que a Direção da UPA apurou que houve “erro de digitação” na composição do medicamento (veja posicionamento completo abaixo).
“Foi a mãe do meu filho que levou ele à UPA. Meu filho está com uma alergia muito forte na pele e aí fica todo vermelho, bem assado. A médica receitou loratadina pomada, só que fui em três farmácias diferentes e fui informado em todas que o remédio não existe na versão pomada, apenas líquido ou comprimido”, destacou o pai do bebê. O homem também fez uma postagem na rede social lamentando o episódio
Terra