A Agência Pública informou que, em 2023, pretende investigar as informações que foram sonegadas ao povo brasileiro pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). “Para isso, a Agência lança a campanha de arrecadação mais ousada de sua história, que tem como objetivo chegar a 2 mil apoiadores até janeiro. Hoje, são pouco mais de 1.500”, disse.
De acordo com a agência, no governo Bolsonaro, “jornalistas não só da Pública, mas do Brasil todo foram atacados e tiveram dificuldade de acessar informações oficiais, como as que foram colocadas sob sigilo por 100 anos”.
“Para fazer a série de investigações sobre o que foi colocado em sigilo pelo governo Bolsonaro, a Pública vai contar com uma equipe dedicada exclusivamente ao projeto, além de parcerias com repórteres convidados. Em um primeiro momento, os repórteres farão uma força-tarefa de pedidos de Lei de Acesso à Informação. A partir das informações obtidas, a equipe deve ir a campo para investigar. Os recursos arrecadados na campanha serão usados para custear esse trabalho”.
A agência disse que, até janeiro de 2023, “fará conversas semanais no Twitter Spaces com jornalistas e especialistas convidados sobre temas como acesso à informação, responsabilização e transparência. As conversas são mediadas pela jornalista Paula Bianchi, editora na Pública, e realizadas sempre às quintas-feiras, 18h”.
“O primeiro Spaces foi feito na última quinta-feira, com a participação de Natalia Viana, diretora-executiva da Pública, Marina Atoji, da Transparência Brasil, e da repórter Juliana Dal Piva, do UOL”.
Doações para a campanha podem ser feitas pelo site da Agência Pública.