Há um adágio que diz, ‘prego batido, ponta virada’. É possível que tenha sido este anexim utilizado pela autoridade governamental ao nomear mais uma vez um assessor supostamente responsável em desviar madeira nobre apreendida, mas que fora destinada legalmente para ações de caridade. Em tempos de Semana Santa, ao que parece, cada prego batido em favor da indicação governamental é um prego na cruz da esperança de quem necessitava da madeira para erguer um casebre. O ditado popular revela o quanto Barrabás ainda está vivo no inconsciente cristão e governamental. Não há outra interpretação senão escatológica a obscenidade de tal nomeação. (Robson Oliveira)
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