A seca severa isolou comunidades de um dos principais destinos turísticos do Pará.
Em frente à vila de Alter do Chão, o Rio Tapajós praticamente desapareceu. Cenário bem diferente do registrado por imagens recentes de agosto desse ano.
“Eu nasci em Alter do Chão, me criei em Alter do Chão e nunca vi secar tão rápido assim. Cadê a água? Foi embora, sumiu tudo rapidinho”, conta Elza Ferreira, empresária.
O caminho, normalmente, se faz de canoas, as conhecidas catraias. Mas, o rio secou tanto que o turista consegue fazer a travessia andando, e as canoas estão espalhadas pela praia. Os catraieiros, barqueiros que conduzem essas pequenas canoas que fazem parte do cartão postal de Alter do Chão, estão sem trabalhar.
Santarém, a terceira maior cidade do Pará, decretou nesta quinta-feira (5) situação de emergência. Pelo menos sete comunidades ribeirinhas estão isoladas. Braços navegáveis do Rio Amazonas secaram e se transformaram em um caminho de chão. Em alguns pontos, o que resta é um pequeno córrego.
Seu Livado percorre quilômetro todos os dias em busca de água potável. As aulas estão prejudicadas. G1