Em Tubarão, Santa Catarina, uma lanchonete resolveu se vingar de um suposto cliente que enviou, como forma de pagamento, um comprovante de Pix falso após pedir um lanche nesta semana. Em vez de dois pães de alho recheado com picanha e geleia de pimenta, pedras e uma garrafa de refrigerante agitada foram entregues para o endereço do golpista.
De acordo com o dono do estabelecimento, o pedido chegou pelo site da lanchonete como forma de pagamento em dinheiro. Durante a produção do lanche, o suspeito entrou em contato dizendo que mudaria a forma de pagamento para o Pix.
Os funcionários da lanchonete começaram a desconfiar do golpe quando o homem queria fazer a transição por chave (como CNPJ, e-mail, ou número de telefone por exemplo) em vez do QR-code (neste caso, quando o estabelecimento manda o código já está com o valor certo a ser cobrado) “Quando ele mandou o comprovante, eu já percebi na hora que era falso, pois não marcava a razão social da lanchonete, não marcava o banco e no lugar que deveria estar o CNPJ, estava um CPF. Eu acho que ele não se atentou a isso”, afirmou Venicius Cardoso.
O estabelecimento ainda pediu para refazer o pagamento e ele mandou com o valor errado – R$101,00 em vez de R$113,00 e com dígitos a mais no campo de CPF. Ao ser alertado sobre o golpe, o proprietário avisou a esposa, que trabalhava no local no momento, para falar que estava tudo certo com o pedido.
Neste momento, ele foi até o estabelecimento e teve a ideia de mandar o ‘lanche diferente’ com o refrigerante. Após a entrega, Venicius diz que mandou mensagem para o WhatsApp do cliente perguntando se estava tudo certo com o pedido e foi bloqueado. Já o lanche ‘verdadeiro’ foi dividido entre os funcionários depois do expediente.