O temor de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revogue os decretos de Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas e munições por civis tem levado a um aumento na procura pelos armamentos. “Virou uma corrida armamentista louca agora. O povo está estocando munição, enchendo o paiol”,disse Leder Pinheiro, dono de um estande de tiro em Goiânia (GO), ao Metrópoles.
De acordo com a reportagem, o fluxo de vendedores informais, por meio do uso de aplicativos de mensagens, foi intensificado após as eleições. “A venda é feita de CAC para CAC. Nesse tipo de transação, o pagamento é feito por Pix e a arma é transferida no prazo de 15 dias. O tempo para comprar um armamento novo é mais demorado”, ressalta o texto.
Atualmente, o chamado grupo dos CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) possuem autorização para ter até 60 armas de fogo, sendo 30 de calibre permitido e 30 de calibre restrito. Caso os decretos armamentistas sejam derrubados, o número de armas passaria para 10 unidades por pessoa.