Foco da operação está concentrado na época em que secretário deixou o comando da pasta
O titular da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) Evandro Padovani vem a público reiterar seu apoio à operação “Colheita Amarga”, a qual foi desencadeada na manhã desta quarta-feira, 11, em quatro municípios de Rondônia. O secretário explica que o foco das investigações está no ano de 2018, período em que esteve afastado da Seagri. A denúncia que resultou na operação federal é fruto de uma auditoria solicitada pelo próprio secretário Evandro Padovani à Controladoria Geral do Estado (CGE) bem como à Casa Militar, como bem informou a assessoria da Polícia Federal (PF) assim que retornou ao cargo, em janeiro de 2019.
A solicitação de auditoria é datada de 9 de janeiro de 2019. “Assim que retornei ao cargo, ainda durante a fase de transição de governo, notamos alguns indícios de irregularidade e por isso solicitamos a auditoria, que é o procedimento obrigatório que um secretário deve seguir nesse tipo de caso”, comentou o secretário. A Casa Militar do Governo do Estado de Rondônia também foi notificada e iniciou o processo investigatório.
O Secretário de Agricultura comentou, ainda, que após detectadas essas irregularidades, intensificou a fiscalização das atividades em campo. Padovani disse que além das fiscalizações internas, a Seagri também conta com a colaboração das equipes da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), bem como dos municípios beneficiados pelos projetos executados pelo Governo de Rondônia.
OPERAÇÃO COLHEITA AMARGA
O Secretário de Agricultura reiterou que a Polícia Federal (PF) não esteve nas dependências de nenhuma unidade regional da Seagri e que a pasta não foi sequer notificada acerca de qualquer operação. “O trabalho da secretaria continua normalmente. Cumprimos com o nosso dever de denunciar às autoridades competentes qualquer indício de irregularidade e estamos sempre à disposição da sociedade para qualquer tipo de esclarecimento”, arrematou o secretário.
Assessoria