A prisão preventiva do jornalista Joao Paulo Prudêncio, de 36 anos, completa cem dias nesta quarta-feira (16), mesmo sem uma prova concreta de que ele teria participado da morte de Monalisa Gomes da Mata (24), e com o depoimento de duas pessoas de que o namorado da vítima, Thiago Alves, teria matado ela e induzido o jornalista a acreditar em um suposto suicídio no intento de escapar do possível crime.
De acordo com a defesa do jornalista apresentada ao Ministério Público, dois detentos que estavam na mesma cela que Thiago relataram aos advogados de João Paulo, que o namorado de Monalisa confessou ter matado a jovem enquanto o jornalista aguardava ele na porta do apartamento para abrir o portão da vila onde eles moravam.
Em carta encaminhada ao seu advogado, João Paulo alegou ter sido ameaçado de morte por Thiago dentro do presídio Urso Branco.
Thiago apresenta uma extensa ficha de violência na Polícia Militar, inclusive a própria Monalisa denunciou ele por tentativa de estrangulamento meses antes de sua morte, já o jornalista sequer passou por qualquer registro policial em sua vida.
“Perdi meus bens, minha dignidade, meu emprego. Estou sendo humilhado, mas acredito na justiça”, afirmou o jornalista através de carta passada ao seu advogado, Samuel Costa.
Por JH Notícias