A busca de um fato político – mesmo que fake, a qualquer custo – na reta final de campanha pode derrotar de Tarcísio Freitas no segundo turno em São Paulo.
Tarcísio quis dar uma de esperto ao usar tiroteio na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul, em SP, mas a esperteza foi maior do que o esperto.
E quando a esperteza é demais, acaba engolindo o esperto – diz o ditado popular.
Até o vão livre do MASP, na Avenida Paulista, sabe que Fernando Haddad é mais pacato do que um monge tibetano. Portanto, os paulistas não caíram nessa conversa de “atentado” político.
Por isso, ao levar o caso do suposto atentado para o horário eleitoral, Bolsonaro pode ter disparado contra o próprio correligionário em SP.
Segundo a polícia, cerca 25 tiros no Paraisópolis foram um “crime comum” e nada tem a ver com a política. As agendas dos “bandidos” apenas coincidiram com a do Tarcísio, porém sem relação entre si.
Tarcísio pode sair como mentiroso dessa história, tal como Bolsonaro.
Moral da história: Tarcísio fez “arminha” na reta final do segundo turno; poderia passar sem essa.
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