Ariquemes (RO) já registrou 70 casos de malária nos primeiros meses de 2022, segundo o setor de endemias do Município, sendo que 34 foram confirmados no Centro de Ressocialização da cidade.
Os casos registrados no presídio podem ter sido provocados devido a localização, por ficar distante cerca de 14km da área urbana, próximo a uma área de mata e igarapé, que contribuem para a proliferação do mosquito, de acordo com o setor de endemias.
Outro fator preocupante, é que desde fevereiro está em falta na cidade um inseticida usado no combate do mosquito transmissor da malária.
O Município diz que já solicitou o inseticida para a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), mas como o produto é enviado via Ministério da Saúde (MS) ainda não se tem prazo oficial para envio.
O Ministério da Saúde define a malária como uma “doença infecciosa febril aguda”, causada por “protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles”.
Os sintomas mais comuns são:
febre alta;
calafrios;
tremores;
sudorese;
dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
De acordo com o ministério, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda.
O tratamento indicado depende de alguns fatores: espécie do protozoário infectante; idade e o peso; condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde; e gravidade da doença.
Em Ariquemes, dois laboratórios da rede pública fazem o diagnóstico para malária, um está localizado no distrito Bom Futuro e o outro na Avenida Juscelino Kubitschek, antigo prédio da delegacia.