A denúncia do prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro, que tem como alvo o jornalista Mário Quevedo Neto, ganhou fôlego na imprensa nacional. O jornal A Nova Democracia assumiu à frente de sua defesa e destaca em sua edição desta sexta-feira (27) um amplo material sobre o caso que vem tomando conta dos bastidores políticos do Estado.
Segundo A Nova Democracia, “O bolsonarista Delegado Flori, prefeito de Vilhena (RO), que há pouco tempo atacou a categoria dos professores da cidade, negando-se a pagar o piso salarial previsto em lei, sendo por eles combatido com uma greve, agora transferiu seu autoritarismo aos jornalistas. Visou desta vez especialmente a um deles, Mário Quevedo Neto, contra quem acaba de fazer denúncia à justiça, pedindo abertura de inquérito policial criminal” diz trecho da matéria.
Quevedo é veterano na imprensa rondoniense e “vem publicando notícias contra atos do prefeito, como o do professorado e o da privatização da saúde municipal, entre outros, foi acusado pelo delegado, de realizar “perseguição”, “destilar ódio”, promover “cruzada de maldades”, possuir ilegítimos “interesses particulares e políticos”, não lhe dar oportunidade, no conteúdo noticioso, de “defender-se” e “não querer ouvir/saber” sua versão dos fatos”, segue a matéria.
ARJORE
Associação Rondoniense de Jornalismo Digital (ARJORE) também se manifestou sobre o caso, alegando “APOIO IRRESTRITO ao jornalista Mario Quevedo Neto, de Vilhena, que está sendo alvo de tentativa de cerceamento de seu trabalho profissional e direito de opinião por parte do Prefeito Flori Cordeiro de Miranda Junior. Diz ainda que, “através de delação caluniosa, preconceituosa e e arbitrária quer conter o posicionamento crítico do profissional de imprensa com carreira de 27 anos no jornalismo profissional do Estado de Rondônia, sem que nunca tenha sido obrigado por ordem judicial ou pedido extraoficial a publicar quaisquer tipos de retratação em todo este tempo de trabalho praticado com ética, respeito e, principalmente, focado da defesa do interesse da população de Vilhena, de Rondônia e do Brasil”, diz a nota que segue abaixo.
Confira a a matéria na íntegra
O bolsonarista Delegado Flori, prefeito de Vilhena (RO), que há pouco tempo atacou a categoria dos professores da cidade, negando-se a pagar o piso salarial previsto em lei, sendo por eles combatido com uma greve, agora transferiu seu autoritarismo aos jornalistas.
Visou desta vez especialmente a um deles, Mário Quevedo Neto, contra quem acaba de fazer denúncia à justiça, pedindo abertura de inquérito policial criminal.
O repórter veterano Quevedo, que vem publicando notícias contra atos do prefeito, como o do professorado e o da privatização da saúde municipal, entre outros, foi acusado pelo delegado, de realizar “perseguição”, “destilar ódio”, promover “cruzada de maldades”, possuir ilegítimos “interesses particulares e políticos”, não lhe dar oportunidade, no conteúdo noticioso, de “defender-se” e “não querer ouvir/saber” sua versão dos fatos.
Silenciamento fascista
“É censura; uma tentativa de me silenciar”, afirmou Quevedo, lembrando que todo o Brasil conhece o perfil da extrema-direita bolsonarista frente aos profissionais do jornalismo.
E continuou: “É fato que o prefeito de Vilhena, Delegado Flori, ingressou com denúncia contra mim no Ministério Público calcado no que considera ‘perseguição’ e conduta voltada a destruir sua reputação – isso como se ele precisasse de alguma ajuda neste sentido diante do desastroso desempenho à frente da administração vilhenense”, publicou o repórter no jornal eletrônico Rondônia ao Vivo.
Mania “heroica” de paladino?
Flori Cordeiro de Miranda Júnior é delegado da Polícia Federal há 15 anos em Rondônia (agora licenciado por ter assumido o cargo de prefeito) e parece ter herdado o tom de heroísmo e infalibilidade autoatribuído pelos membros da famosa Lava-Jato, hoje degenerada devido a graves desvios e ilegalidades.
Flori foi um caçador de casos de corrupção no estado rondoniense (ao estilo lavajatista) e talvez isso tenha influído no teor da peça de acusação feita a Quevedo. Com alguns erros de português (mal caráter ao invés do correto mau caráter; graça ao invés do correto grassa, verbo grassar) o policial atreveu-se a dar aula de Comunicação Social ao acusado Quevedo e aos jornalistas de Rondônia, bem como o apontou, sem prova alguma, de pertencer a uma suposta organização criminosa formada por jornalistas achacadores e chantagistas.
Fonte: A Nova Democracia
Silenciamento fascista
“É censura; uma tentativa de me silenciar”, afirmou Quevedo, lembrando que todo o Brasil conhece o perfil da extrema-direita bolsonarista frente aos profissionais do jornalismo.
E continuou: “É fato que o prefeito de Vilhena, Delegado Flori, ingressou com denúncia contra mim no Ministério Público calcado no que considera ‘perseguição’ e conduta voltada a destruir sua reputação – isso como se ele precisasse de alguma ajuda neste sentido diante do desastroso desempenho à frente da administração vilhenense”, publicou o repórter no jornal eletrônico Rondônia ao Vivo.
Mania “heroica” de paladino?
Flori Cordeiro de Miranda Júnior é delegado da Polícia Federal há 15 anos em Rondônia (agora licenciado por ter assumido o cargo de prefeito) e parece ter herdado o tom de heroísmo e infalibilidade autoatribuído pelos membros da famosa Lava-Jato, hoje degenerada devido a graves desvios e ilegalidades.
Flori foi um caçador de casos de corrupção no estado rondoniense (ao estilo lavajatista) e talvez isso tenha influído no teor da peça de acusação feita a Quevedo. Com alguns erros de português (mal caráter ao invés do correto mau caráter; graça ao invés do correto grassa, verbo grassar) o policial atreveu-se a dar aula de Comunicação Social ao acusado Quevedo e aos jornalistas de Rondônia, bem como o apontou, sem prova alguma, de pertencer a uma suposta organização criminosa formada por jornalistas achacadores e chantagistas.
Fonte: A Nova Democracia
NOTA DE APOIO: A ARJORE – ASSOCIAÇÃO RONDONIENSE DE JORNALISMO DIGITAL
NOTA DE APOIO
A ARJORE – ASSOCIAÇÃO RONDONIENSE DE JORNALISMO DIGITAL manifesta publicamente seu APOIO IRRESTRITO ao jornalista Mario Quevedo Neto, de Vilhena, que está sendo alvo de tentativa de cerceamento de seu trabalho profissional e direito de opinião por parte do Prefeito Flori Cordeiro de Miranda Junior, que através de delação caluniosa, preconceituosa e arbitrária quer conter o posicionamento crítico do profissional de imprensa com carreira de 27 anos no jornalismo profissional do Estado de Rondônia, sem que nunca tenha sido obrigado por ordem judicial ou pedido extraoficial a publicar quaisquer tipos de retratação em todo este tempo de trabalho praticado com ética, respeito e, principalmente, focado da defesa do interesse da população de Vilhena, de Rondônia e do Brasil4
Ao tomar medidas que atentam à liberdade de expressão e ao livre exercício do Jornalismo, Flori Cordeiro de Miranda Junior tenta cercear a Democracia e os direitos constitucionais, algo que esta Associação sempre irá defender. Não aceitamos que condutas desta natureza se propaguem em nosso Estado, e solicitamos às autoridades competentes e a sociedade em geral atenção ao que está acontecendo no Cone Sul de Rondônia.
ARIQUEMES, RONDÔNIA
27 de Outubro de 2.023
ALMI ANTÔNIO COELHO
PRESIDENTE