O Juízo da 1ª. Vara Criminal de Ariquemes marcou para o dia 7 de outubro a realização do Júri popular de V.S.Z e J.C, acusados de envolvimento na morte de Leomar Santos, 37 anos, agricultor, em fevereiro de 2020, no município de Monte Negro. V. era esposa da vítima e J.C, o suposto amante.
Os dois teriam um relacionamento extraconjugal e por isso tramaram a morte do agricultor. Durante o julgamento, V.S.Z confessou participação no crime e disse que sofria agressões verbais, psicológicas e físicas por parte do marido. Josemar confirmou ter atirado na vítima ao se comover com a situação de V.. No veredito final, a acusada pegou 33 anos, e ele 19 anos e seis meses de prisão, mas o júri foi anulado.
Houve recurso de apelação da sentença condenatória e o Tribunal de Justiça cassou o veredito determinando novo julgamento. A justificativa dos advogados de defesa é que os jurados reconheceram que uma das qualificadoras do homicídio (utilização de meio cruel) não possuía a mínima correspondência em lastro probatório (provas de autoria).
Os laudos de Exame Tanatoscópico e o de Local de Morte Violenta, de acordo com os advogados, “sequer sugerem evidências de crueldade e retratam que a vítima morreu em decorrência de traumatismo crânio encefálico proveniente de extensa lesão perfuro contusa por projetis de arma de fogo (“chumbeira”) em região da cabeça”.
O CRIME
No dia do crime, no dia 19 de fevereiro de 2020, Leomar juntamente com sua esposa e seus dois filhos foram a igreja, porém ela estava fechada, então foram para a casa de um amigo, e ao retornarem para casa foram surpreendidos pelo amante de V. se passando por um assaltante, a vítima foi levada para área e assassinado na frente dos dois filhos com um tiro de chumbeira na região da cabeça, logo após o crime o assassino fugiu.