Em entrevista de rádio na última quinta-feira (27), o candidato a prefeito de Vilhena pelo Podemos, Delegado Flori revelou que a campanha está sendo muito dura. “Muitas fake news da oposição, muitos ataques, mas, eu estou firme, sou ficha limpa que não negócio cargos e se fui escolhido para ser candidato a prefeito, porque os vilhenenses querem um modelo novo para administrar a cidade”, explicou o delegado ao participar do programa do Julinho Notícias, na Rádio Positiva FM.
Entre suas propostas, ele destacou a saúde. “O Hospital Regional, que na verdade é municipal custa um enorme dinheiro para o município. Ela atende todas as cidades do Cone Sul e norte do Mato Grosso, e todo o orçamento da saúde vai para o hospital e não sobra dinheiro para os postinhos. Precisamos de um modelo novo; consórcios, convênios, ou um modelo de Santa Casa para sobrar recursos e melhorar a situação, e não com aquela política mentirosa que vai se criar mais postinhos de saúde, contratar mais 30 especialistas para resolver o problema”, alertou o candidato, que diz está confiante na vitória.
Flori enfatizou que, na área de educação a oposição fica mentindo para a população ficar sossegada que vai construir creches. “Desde 2012 a prefeitura de Vilhena enfrenta um problema burocrático que envolve um período que a Rosani estava na gestão, na qual não prestaram contas para o Ministério de Educação, o que impede a prefeitura adquirir verbas federais, o município está desorganizado, por falta de pessoas técnicas e capacitadas”, desabafou o candidato.
Flori disse que na área social, o município precisa resolver duas coisas urgentes. Levar o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar para o norte da cidade. “Vilhena precisa urgente trazer esses órgãos para mais perto dos cidadãos. Esses órgãos estão na zona sul, onde fica longe para se locomover, tendo de pagar uber ou ir de bicicleta debaixo de sol. A área social possui vários tipos de atendimentos e programas através de convênios com o governo e união. Umas alternativas que pensei é um convenio com as associações das igrejas para ajudar essas famílias mais carentes materialmente, ajuda-los humanitáriamente”, pontuo o delegado.
Floria reforçou na entrevista, que por pelos quatros cantos da cidade que andou, a população cobra iluminação pública e asfalto. “A prefeitura só pode fazer sozinha 20 quilômetros de asfalto. E como vamos dividir isso? Tenho um critério se for eleito, atender os bairros mais antigos que precisam do asfalto, atender quem mais precisa, e não deixar que a prefeitura seja máquina de votos, e sim uma tentativa de entregar um bom serviço pelo menos”, acrescentou flori.
O candidato finalizou a entrevista, que na agricultura familiar a prioridade é documentar as propriedades. “A maioria das propriedades rurais não tem documentos, precisam de regularização fundiária, e uma da solução é bater na frente da casa do Senador eleito Jaime Bagattoli para ajudar a resolver esse problema que há anos vem sendo uma luta desses produtores. Documentar suas terras, para depois eles adquirir benefícios da prefeitura, governo e da união. Outro detalhe que também precisa é a documentação lotes urbanos para que as empresas possam vir se instalar e gerar emprego e renda para o município. O que acontece? Essas empresas não conseguem vir aqui porque a grande parte dos lotes não possuem documentação, não estão desmembradas”, concluiu floria na sua fala.
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Por: Petter Vargas
