A informação circula nas redes sociais e tem ganhado força nesta ultima semana do ano. Segundo as postagens, professores da rede pública estadual de ensino receberam com revolta a informação sobre o Projeto de Lei que concedeu aumento de salários ao governador, vice-governador e aos secretários de Estado, aprovado pelos deputados estaduais.
A revolta, segundo a nota, se dá pelo fato de que muitos professores receberam durante a campanha a promessas de que o rateio das sobras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação) iria ocorrer no final deste ano novamente, caso o governador fosse eleito.
No entanto, quando os professores cobraram um posicionamento da Seduc sobre o rateio, foram informados de que a arrecadação do Estado havia caído no último trimestre devido à redução do índice do ICMS da gasolina e que, se caso houvesse uma recuperação da arrecadação no último bimestre novembro e dezembro, o rateio seria realizado.
Silêncio total
Passada as eleições, ninguém do governo toca mais no assunto sobre os números da arrecadação e do possível rateio, dando a entender que o Estado está quebrado e não conseguiu melhorar a arrecadação, segundo informam dirigentes sindicais.
Mas para a surpresa dos professores, o salário do próprio governador e dos secretários será reajustado. Como isso pode ocorrer em período que a arrecadação caiu, segundo fonte do próprio governo? Questionam os Professores, indignados nas redes sociais. Os dirigentes sindicais da categoria estão sendo bombardeados por questionamentos por parte dos professores e se comprometeram em buscar informações junto à Seduc, alegam os profissionais nas redes sociais.