Em busca de garantir atendimento da pauta de reivindicação sobre o auxílio alimentação, o Sintero, SindSaúde e Sinder protocolaram documento nesta terça-feira (27) na Casa Civil, Governadoria e Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), com intuito de assegurar uma audiência para discussão do assunto.
A reivindicação das categorias é pelo reajuste do direito, de forma a equiparar os valores diante de outras categorias do Executivo Estadual. Atualmente, o valor pago aos servidores/as da Educação é de R$ 253,00 e aos servidores/as da Saúde é de R$ 254,00. Já no caso dos servidores do Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte, a luta é pela implantação do direito.
As categorias solicitam o envolvimento dos deputados e deputadas estaduais de Rondônia para que a pauta seja tratada como prioridade, uma vez que a distorção de valores diante de outras categorias é muito grande. Na oportunidade, os sindicatos foram recebidos no gabinete do deputado Luizinho Goebel (PSC), que se colocou à disposição para auxiliar na luta.
No último dia 20 de junho, os sindicatos se reuniram para traçar estratégias de luta em prol da pauta. Como principal encaminhamento, foi combinado que as entidades tentarão viabilizar o atendimento da demanda através do diálogo. Porém, caso não sejam atendidos, não descartam a realização de uma campanha mais intensa e/ou paralisação nos postos de trabalho.
Os sindicatos solicitarão audiência na próxima terça-feira (04/07) com o presidente da ALE/RO, Marcelo Cruz (Patriotas) e todos os deputados e deputadas estaduais, às 14h, para recolher a assinatura dos parlamentares e para que o pedido de audiência com o Governador Marcos Rocha, seja subscrito em nome da Casa de Leis.
“O auxílio alimentação foi tema de campanha pelo atual governador, que se posicionou publicamente pela equiparação de valores. O que estamos reivindicando é o cumprimento deste compromisso feito anteriormente. Estamos optando pelo diálogo, esgotando todas as possibilidades, mas não vamos nos omitir perante nossas categorias, que já manifestaram interesse pela paralisação das atividades”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.