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27 novembro 2024

Eleitorado feminino terá disputa acirrada

As mulheres são a maioria do eleitorado. Das 156.454.011 pessoas aptas a votar no país, 82.373.164 são do gênero feminino, 53%, e 74.044.065 são homens, representando 47%. Elas são a alta parcela ainda nos maiores colégios eleitorais do país, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Distrito Federal, 54% do eleitorado é feminino. Com foco nesses públicos, os principais pré-candidatos à Presidência da República têm corrido na tentativa de atrair eleitoras.

Há cerca de um mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou destaques a esse público em seus discursos e tem tentado se descolar de rótulos de machista e misógino. Ele já contou ter ouvido de sua equipe que o que o afasta das mulheres “é andar de moto e falar em armas”. Desde então, vem pregando que as mesmas são proteção da família. “Tem mulher que não gosta de arma, mas quer que o marido, namorado ou pai tenha.”

Com alto grau de rejeição entre as mulheres, o presidente tem recorrido à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para humanizar a sua figura, visando melhorar a imagem junto às eleitoras e, em especial, às evangélicas. Em convenção no Rio de Janeiro, Michelle direcionou o discurso a elas, afirmando que Bolsonaro é o presidente que mais sancionou leis direcionadas ao gênero feminino. “Foram 70 leis de proteção para as mulheres.” Bolsonaro também vem acenando às chefes de família mais necessitadas com o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 e do Auxílio-Gás. O QG bolsonarista acredita que a situação para o presidente deve melhorar a partir de setembro, após ao menos dois pagamentos anteriores ao pleito.

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