Por Fernando Garcia
Todos os anos
As cenas que o Brasil assistiu as enchentes de Petrópolis, são coisas repugnantes e corriqueiras que acontecem sempre naquela cidade e outras Brasil afora. Geralmente o Estado é o responsável que leva a maior parcela de culpa, uma vez que não possui políticas públicas no campo habitacional, para diminuir esse déficit tão alarmante que sufoca e leva ao óbito todos os anos, milhares de cidadãos brasileiros, que sem saída, se veem obrigados a enfrentar as encostas e beiras de córregos que se tornam grandes afluentes de grandes rios. O estado não faz o seu dever de casa em dose dupla, que primeiro não constrói e segundo, que não exercita seu corpo de fiscalização para impedir as construções dessas moradias, que certamente são constantes bombas relógios.
Cadê a fiscalização
Em Rondônia por exemplo, todas as prefeituras são contempladas anualmente com repasses de um programa chamado (Fitha), Fundo de Infraestrutura Transporte e Habitação, onde está bem esclarecido suas finalidades, entretanto, quase unanimidade dos gestores se fazem desconhecer as regras e recomendações do programa. Em Rolim de Moura, não se conhece uma construção feita oriunda dessa verba disponibilizada pelo governo estadual, o que certamente deveria ser observada pela equipe do governo e também do (TCE) Tribunal de Contas do Estado, ao que tudo indica é conivente com as omissões dos gestores públicos, precisa dá um basta nesta situação que tanto afligem as camadas menos favorecidas.
Atitude louvável
Rolim de Moura, apesar de estar decadente no quesito, representatividade política no Estado e em Brasília, é conhecida como um município que possui pessoas bastante politizadas, onde a política por aqui corre na veia da população. Até em redes de grupos sociais, as discussões chegam a serem ríspidas a ponto de marcarem encontro para duelarem entre os desafetos, o que sem dúvidas passam dos limites essas atitudes repugnantes. O grupo eleições Rondônia, sem dúvidas é um dos mais influentes do Estado, onde várias autoridades estão inscritos, vereadores, prefeitos, deputados estaduais, federais e ex-senadores da República, ex-governadores, onde as vezes alguns não gostam muito de se manifestarem, mas, tem assessores para ficar garimpando as conversas e, inclusive defendo seus saborosos iogurtes e todinhos, através de nomeações diversas (Portarias). Entretanto, o que demonstraram nos últimos dias, com o sofrimento dos nossos irmãos de Cacoal, vítimas das fortes chuvas que se abateram sobre a Capital do Café, realmente, o sentimento de amor e compaixão falaram mais alto, onde a maioria, ainda com posicionamento político diferentes, se uniram e fez bonito, arrecadando donativos dos mais variados que lotaram caminhões entregando aos nossos vizinhos, demonstrando o outro lado de grandeza de cada um deles.
É difícil entender
Deveras, não é justo atribuir a péssima qualidade do asfalto de Rolim de Moura, durante décadas, ao prefeito Aldo Júlio, que sem dúvidas está pagando um preço altíssimo em decorrência de administrações anteriores. Não é preciso ser engenheiro para observar a precariedade do asfalto construído ao longo dos anos, sem fazer uma terraplanagem consistente e principalmente toda sua base, apenas jogaram alguns pedregulhos e puseram a camada de lama preta, longe de ser um piche de qualidade. Assim também, como não podemos entender essa programação governamental, com aquiescência do prefeito Aldo Júlio, chamada de Tchau Poeira, onde ruas e avenidas que não tem sequer um palmo de asfalto, mas, preferem fazer palanque político fazendo camada de asfalto onde não precisa, o que deixa toda população chateada uma vez que até o exato momento não se construiu um centímetro de asfalto no município. O prefeito teria que argumentar com o governador Marcos Rocha, que Rolim de Moura, tem quase 700 Km de vias urbanas que precisa do benefício do asfalto e não de recapeamento onde está sendo feito. Por incrível que pareça, o melhor asfalto de Rolim de Moura, foi da época do ex-prefeito Joacil Guimaraes, feito pela empresa acreana de Orleir Camelli em 91.
Ouvir bolodórios
Ano eleitoral as visitas de parlamentares e pretensos candidatos, começam a invadir a capital da Zona da Mata, em busca de lideranças políticas, onde irá para prometer, enganar e não entregar. Alguns deputados da região que enviam emendas raquíticas de no máximo cem mil reais para o município, agora se apresentam com propostas encantadoras e mirabolantes, querendo renovar os mandatos com votos dos rolimourenses. Mesmo tendo abocanhado centenas de votos no município de Rolim de Moura, corre nos bastidores da política, que um candidato forasteiro esteve na cidade, fechando acordos com dois ex-candidatos a prefeito de Rolim de Moura, nas últimas eleições, as tratativas ninguém sabe quais foram, se benefícios para o município ou se simplesmente alguém irá ser nomeado para compor seu gabinete e, fazer o papel de representantes nesses últimos meses de mandato, já, que a sua tentativa de reeleição vai ter rejeição.
País do jogo de azar
Uma vergonha a legalização de cassinos e outros jogos de azar, pela Câmara Federal, já não bastasse os variados jogos legalizados pelo governo federal, onde se apregoa que gera renda para nação distribuindo para diversos setores da própria conjuntura governamental. O jogo de azar é uma tese moralmente indefensável, que vicia as pessoas e levam as famílias a ruina em todos os seus pensamentos, causando sempre desagregação familiar. Com à abertura dos cassinos no Brasil, as portas ficam abertas para nem só a jogatina, como para o turismo sexual, principalmente em lugares como o nordeste brasileiro, que já sofre com a indústria do sexo ao longo de décadas, sem que as autoridades combatam com austeridade. O país não pode conviver com essa filosofia de que vai arrecadar, pura ilusão, por trás disso aumentará o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro para grupos poderosos. Temos que combater essa prática nociva que desagrega milhares de lares, quase todos os dias e, que suavemente recebe o nome de contravenção.
Somente elucubrações
A caminhada para o palácio Rio Madeira, está tendo atenções de inúmeros pretensos candidatos, inclusive o próprio Marcos Rocha, que vai buscando alianças que antes era tida como quase impossível, como no caso da parceria como prefeito da capital, Hildon Chaves, fruto da criação do ex-senador Expedito Júnior, que pelo visto não deve estar nada satisfeito com a decisão do alcaide de Porto Velho. É sabido por todos, que todo e qualquer lançamento de pré-candidatura no momento ao governo do estado, sem dúvida é para divulgação e pulverização de nomes, pois, é preciso e necessário aguardar o julgamento do ex-senador Ivo Cassol, que continua sendo a cereja do bolo, se passar pelo crivo do tribunal, marcado para essa próxima quinta feira, muda todos os emaranhados e elencados para quem pretende ocupar o palácio das Águas. O nome do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, surge apenas para causar comentários, evidentemente ele sabe disso e não vai cometer suicídio em sua caminhada política por questões de vaidade, podendo inclusive ser questionado porque tantas candidaturas antes de terminar a que se propôs.
Divulgação zero
Passado a parte tenebrosa do Covid 19, mas que continua precisando de cuidados sempre redobrados por parte da população e da Secretaria Municipal de Saúde, a Dengue avança de forma crucial no município de Rolim de Moura, sem a devida atenção por parte da Semusa. Até parece que a dengue não mata nem tampouco deixa sequelas nas pessoas, o que causa espanto da população uma vez que o número de infectados multiplicam. As campanhas para o Covid 19, até que foram divulgadas pelo município, através da empresa de marketing da prefeitura, agora, com o aumento exagerado da dengue, ninguém entende porque a prefeitura não faz uma ampla divulgação nos meios de comunicação, alertando à população sobre quais as medidas adotadas para vencer esse grande inimigo. A transmissão da dengue acontece com a picada do mosquito Aedes Aegypti, infectado com vírus, onde os sintomas começam a surgir de 5 a 15 dias, apresentando dor de cabeça, febre alta, dor no fundo dos olhos e no corpo. Até o momento não se vê por parte da secretaria de Saúde, uma fiscalização rigorosa de casa em casa, nem tampouco as providências como o uso do fumacê no combate ao mosquito transmissor. Aliás, a Secretaria de Saúde, já deveria ter em mãos um mapeamento dos bairros onde está sendo mais assolado os casos da dengue, para que possa iniciar uma operação urgente nos bairros mais afetados.
Exoneração a pedido
A coisa lá para as bandas do Casarão de Madeira, ao que tudo indica não anda muito bem, começando com o pedido de exoneração do Procurador do Município de Rolim de Moura, Dr. Staut, tido como um profissional de alto gabarito dentro da administração municipal. Segundo nota divulgada em um site local, o Procurador do Município de Rolim de Moura, alega questões pessoais e, que pretende cuidar das atividades do seu escritório doravante, inclusive fazendo agradecimentos pela oportunidade nesses quatorze meses frente a procuradoria. Embora tenha relatado o seu posicionamento, algumas fontes citam que o Dr. Staut, sempre foi rigoroso nos seus posicionamentos quanto sua área de atuação, não compactuando com outros pensamentos que venham tentar driblar seus conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, insinuando que ele não concordava com algumas atitudes de pessoas que não tem conhecimento da área e estava querendo intrometer.
Distúrbios a vista
Algumas atitudes tidas como retaliações por parte da prefeitura de Rolim de Moura, pode custar alto para o chefe do poder executivo, quando não repassa os valores para a Casa de Leis, dentro do prazo estabelecido. O repasse para o legislativo é um direito constitucional, não pode jamais utilizar como moeda de troca alegando outros fatores. Por falta do repasse que teria que ser no dia 20 de fevereiro, muitas obrigações da Câmara de Vereadores, estão ficando inadimplentes com seus credores, inclusive não concluindo alguns pagamentos de funcionários do poder legislativo, o que pode acarretar em sérios problemas entre os dois poderes, por falta de bom senso do poder executivo. Algumas informações de que o prefeito Aldo Júlio, teria enviado recentemente pedido de abertura de crédito, embora tal pedido estava com alguns vícios e sobretudo carecia de análise, não podendo ser em caráter de urgência atropelando os ditames da Lei. Existem relatos de que a Casa de Leis, já votou em outras oportunidades, 2019, 2020 e 2021 e o executivo comeu “barriga” não solucionando a questão, tendo que sempre retornar para novas correções.