Seriam os primeiros dias de governo com absoluta normalidade do prefeito Eduardo Dalmora (PL), da pequena Matinhos, no litoral do Paraná. Mas uma operação da Polícia Civil no cemitério do município, que tem pouco mais de 35 mil habitantes, deixou toda a comunidade assustada e repercutiu pelo Brasil.
Na sala onde fica a administração da necrópole municipal havia um freezer, que por óbvio imaginou-se servir para guardar alimentos dos servidores que trabalham no local. No entanto, quando os agentes das forças de segurança abriram a porta do aparelho, algo inacreditável e chocante veio à tona.
Vários sacos com ossadas humanas, além de dezenas de gatos e cachorros inteiros congelados eram guardados no frigorífico, sem que qualquer justificativa plausível, e legal, houvesse para isso.
“Assumimos a prefeitura e estamos encontrando descaso e mais descaso, é uma surpresa todo momento… Eu moro e não vejo tudo infelizmente”, afirmou o prefeito num vídeo gravado e publicado nas redes sociais no qual ele confirmou a história macabra.
Dalmora culpou o antecessor, Zé da Ecler (eleito pelo extinto PSL), que segundo o atual mandatário municipal teria deixado a cidade totalmente sucateada.
“Não conseguimos fazer a transição. Assumimos a prefeitura e encontramos uma surpresa a cada momento, mas a nossa maior surpresa está aqui no cemitério municipal: um freezer cheio de gatos congelados e mais de 20 ossadas humanas em sacos”, acrescentou o prefeito.
A Polícia Civil do Paraná confirmou em nota o dantesco achado e informou que um inquérito policial foi instaurado para apurar as razões pelas quais ossadas e animais mortos foram mantidos naquele local.
Revista Fórum