24 C
Porto Velho
8 janeiro 2025
spot_img

Prêmio a Fernanda Torres faz Folha sair do ‘ditabranda’ e classificar o regime militar como “ditadura cruel e sanguinária”

 

Em uma reviravolta significativa, o jornal Folha de S.Paulo revisitou sua posição histórica sobre o regime militar de 1964-1985, classificando-o agora como uma “ditadura cruel e sanguinária”. A mudança foi impulsionada pela recente conquista internacional de Fernanda Torres, que recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz de drama por sua interpretação de Eunice Paiva no filme “Ainda Estou Aqui”.

Em 2009, o jornal publicou um controverso editorial onde descreveu o período como uma “ditabranda”, termo que minimizava a gravidade das violações dos direitos humanos ocorridas na época. A premiação de Fernanda Torres, que trouxe à luz a história de resistência de Eunice Paiva, serviu como catalisador para essa reavaliação.

“Em 31 de março de 1964, um golpe militar deu início no Brasil a uma ditadura progressivamente sanguinária que só chegaria ao fim 21 anos depois. No auge da repressão, dois anos após o AI-5 de 1968, o ex-deputado federal Rubens Paiva foi preso, torturado e assassinado por agentes do Estado; seus restos mortais seguem desaparecidos”, escreveu a Folha, em editorial publicado hoje.

- Advertisement -
Banner

Mídia Rondônia

Banner




Últimas Notícias