A primeira Polícia Feminina do Brasil, e também na América Latina foi criada em maio de 1955, no Estado de São Paulo, com a missão de cuidar e proteger crianças, mulheres e idosos.
Em Rondônia, a primeira menção que se faz a policiais militares femininas está no Boletim Interno de 17 de março de 1983, indicando matrícula no Curso de Formação de Oficiais PM feminino, que funcionou na Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Hoje as policiais militares femininas atuam nas mais diversas funções, desempenhando atividades operacionais, especializadas e administrativa, assumindo a função de comando e gestão.
Lei sancionada pelo Governo de Rondônia estabeleceu o “Dia da Policial Militar Feminina” no Estado, em 10 de fevereiro, em referência à inclusão da primeira mulher na PM/RO, ocorrida em 1983. “Boletim Interno n.° 0051, em 17 de março de 1983. Refere-se à matrícula no “Curso de Formação de Oficiais PM feminino, que funcionará na Polícia Militar do Rio de Janeiro, com início previsto para 21 de fevereiro de 1983, por haverem sido aprovadas no concurso público a qual se submeteram, a contar de 10 de fevereiro de 1983”.
Tendo ingressado na Polícia Militar de Rondônia, como soldado, Angelina dos Santos Correia Ramires, (c) realizou o Curso de Formação de Oficiais e chegou ao comando-geral da PM rondoniense. Ela foi, no Brasil, a primeira mulher a comandar uma instituição policial militar. Na gestão PM temos a Coordenadora de Pessoal, coronel PM Adma Franciane Levino Gonzaga, na Segurança Institucional do TCE-RO, temos a coronel PM Vanilce Almeida Alves. Na PM temos, ainda a Diretora de Apoio Administrativo, tenente-coronel PM Ednelza do Amaral Teixeira do Nascimento, Diretora de Orçamento e Finanças, major PM Erika Josiani Ossuci, Diretora de Saúde, major PM Psic. Magda Marcielle Kwirant Tatagiba, Diretora de Serviço Social, major PM Psic. Márcia Francisca da Costa Nascimento.
Com 17 anos de atividades, a sargento PM Andréa Renata Ramos, disse que sempre almejou em ser uma policial militar e destacou que a colaboração entre policiais femininas e masculinos cria uma equipe mais eficaz, combinando diferentes habilidades e abordagens para resolver problemas complexos. “Nossa presença nas forças policiais facilita o tratamento de casos sensíveis, como violência doméstica e abuso sexual, entre outros tipos de ocorrências”.