A jornalista Dislene Queiroz, conhecida por sua atuação no Jornal de Rondônia 1ª Edição (JRO1), anunciou sua saída da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, após enfrentar um quadro de estafa emocional e síndrome de burnout. Durante três anos, Dislene esteve à frente do principal telejornal da emissora, conquistando a audiência e o reconhecimento do público, mas decidiu encerrar esse ciclo para cuidar de sua saúde mental.
Em comunicado, a apresentadora revelou que a constante pressão pela aparência e a falta de suporte básico no ambiente de trabalho, como maquiagem e infraestrutura adequada, foram fatores decisivos para sua decisão. “Chegou um momento em que eu não sentia mais prazer em estar à frente do JRO1”, destacou.
Com uma trajetória de 15 anos no jornalismo, incluindo experiências em Minas Gerais, Dislene havia planejado permanecer no JRO1 por apenas um ano. Entretanto, sua permanência foi estendida para três anos devido ao sucesso de sua apresentação. Apesar das conquistas, ela enfatizou que sua prioridade agora é sua saúde e bem-estar.
“Sou grata por tudo o que vivi e aprendi na Rede Amazônica, mas neste momento minha saúde vem em primeiro lugar”, afirmou. A jornalista aproveitou para deixar uma mensagem especial ao público: “Deixo meu carinho e gratidão a todos os telespectadores. Vocês fizeram parte dessa jornada”.
O caso traz à tona uma realidade pouco discutida nos bastidores do telejornalismo brasileiro: a pressão estética e psicológica que afeta os profissionais da comunicação, principalmente as mulheres. Essa dinâmica, aliada a rotinas exaustivas, pode resultar em impactos significativos na saúde mental.
Atualmente, Dislene Queiroz está focada em sua recuperação e avalia os próximos passos em sua carreira. Seu relato reforça a importância de discutir saúde mental no ambiente de trabalho, especialmente em áreas de alta exposição pública como o jornalismo.