Mídia Rondônia – Após um período de 40 dias de aparente calmaria, Vilhena volta a ser marcada pela violência das facções criminosas, que retomam sua atividade e causam temor na população. Somente este ano, a cidade já registrou mais de 40 execuções, e nas últimas semanas, novos episódios sinalizam o início de uma suposta guerra entre grupos rivais.
O clima de insegurança voltou a dominar as ruas depois de duas execuções recentes: uma delas envolvendo o dono de um lava jato e outra um homem cuja casa foi invadida por criminosos. Além disso, três residências foram alvo de disparos na sexta-feira, 11, levando a crer que uma nova onda de violência se aproxima, reascendendo o medo entre os moradores de Vilhena.
A polícia local havia intensificado suas operações após o brutal assassinato do dentista Clai Bagatini, que chocou a cidade. Na ocasião, um grupo suspeito de envolvimento em execuções foi preso, o que deu à população uma breve sensação de segurança. Contudo, o tempo passou, e os sinais de confrontos entre facções voltaram a surgir, indicando que o controle sobre o crime organizado continua sendo um desafio para as autoridades.
A comunidade de Vilhena, conhecida como “Cidade Clima da Amazônia”, aguarda ansiosamente por ações que tragam estabilidade e segurança. O ressurgimento das facções provoca pânico entre os moradores, que esperam por uma resposta enérgica das forças de segurança para evitar que a cidade volte a ser palco de uma violenta disputa de território. A polícia, por sua vez, continua monitorando a situação e promete intensificar as operações para conter o avanço dessas organizações criminosas.