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19 janeiro 2025
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Mário Frias se revolta com prisão de general e diz que “toda mística de combatentes destemidos é uma farsa”

247 – O deputado federal Mário Frias (PL-SP) reagiu com indignação à prisão do general Walter Braga Netto, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (14/12). Em uma publicação nas redes sociais, Frias não poupou críticas às Forças Armadas, acusando-as de submissão à elite e de traição aos ideais de patriotismo.

“Alguns irão se chatear com o que vou dizer, mas é necessário que eu diga, para que possamos encerrar de vez uma das ilusões que nos aprisionam no debate político. Convivi com oficiais das mais altas patentes das Forças Armadas. Eles são, via de regra e com raras exceções, bichinhos de estimação da elite plutocrata que domina o país. Toda a mística de combatentes destemidos é uma farsa”, escreveu Frias.

O deputado classificou a prisão de Braga Netto como um reflexo da “servilidade” dos militares à “burocracia estatal”. Segundo ele, a suposta falta de resistência por parte das Forças Armadas é resultado de um treinamento que prioriza “temor servil e quase religioso por cargos e títulos burocráticos”.

“A prisão do honrado General Braga Netto (uma dessas raras exceções) é só mais um demonstrativo do quão baixo seus pares chegaram para servir aos interesses da facção que está no poder. Vocês são uma vergonha para a nação e entrarão para a história como a geração de covardes que são!”, concluiu Frias.

Prisão e acusações contra Braga Netto

A prisão do general Walter Braga Netto foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e faz parte do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022. Além da prisão preventiva, foram realizadas buscas e apreensões em endereços ligados ao militar e ao coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto.

Segundo a Polícia Federal, o general é suspeito de pressionar comandantes das Forças Armadas para aderirem ao golpe e de tentar obter informações sigilosas sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Há também indícios de que Braga Netto teria envolvimento na organização de monitoramentos, planejamentos de sequestros e possíveis homicídios de autoridades.

De acordo com a nota oficial da PF, as ações judiciais buscam “evitar a reiteração de atos ilícitos e garantir a livre produção de provas”. A Procuradoria Geral da República manifestou parecer favorável às medidas.

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