Há mais de 30 anos, uma aeronave que saiu de Porto Velho rumo ao Rio de Janeiro foi sequestrada por Raimundo Nonato Alves da Conceição com a intenção de ser “jogada” contra o Palácio do Planalto, em Brasília. A história que teve grande repercussão na década de 80 e voltou a ser comentada após se tornar enredo do filme “O sequestro do voo 375”.
O longa-metragem estreou neste mês e é dirigido por Marcus Baldini. Spoiler: o fim trágico foi evitado por ações do piloto Fernando Murilo de Lima e Silva. Apesar disso, uma pessoa morreu e outros três ficaram feridas.
O Boeing 737-300, operado pela a já falida Viação Aérea São Paulo (Vasp), saiu de Porto Velho, na madrugada do dia 29 de setembro de 1988, com 38 pessoas a bordo. O destino final era o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, mas a aeronave tinha escalas em Cuiabá (MT), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG).
Na última escala feita no Aeroporto de Confins Belo Horizonte (MG), 60 pessoas entraram a bordo. Poucos minutos após decolagem, o passageiros identificado como Raimundo Nonato anunciou o sequestro da aeronave e ordenou os pilotos para desviar a rota em direção a Brasília.