A 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o Comando de Fronteira Acre e o 4º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro intensificaram suas atividades nas regiões fronteiriças da Amazônia com a realização da Operação Curaretinga I. A ação é uma resposta ao agravamento da crise em Rondônia, que tem registrado aumento nas atividades de organizações criminosas, especialmente no tráfico de armamentos e munições destinados à capital, Porto Velho.
Com o apoio de órgãos de segurança pública, a operação visa reprimir crimes transfronteiriços e combater o avanço dessas organizações. As atividades incluem ocupação de pontos de bloqueio estratégicos, patrulhamento ostensivo e ações repressivas em áreas identificadas como vulneráveis. A estratégia segue o modelo interagências, integrando esforços do Exército com as polícias estaduais e federais.
Segundo fontes do comando militar, as operações não apenas visam conter o fluxo ilegal de armas, mas também aumentar a segurança nas regiões de fronteira e dissuadir a atuação de grupos criminosos que têm ampliado sua influência na região.
A operação ocorre em um momento crítico para Rondônia, onde o fortalecimento do controle fronteiriço é visto como essencial para mitigar a violência urbana e o avanço do crime organizado.