Em 15 dias, os focos de incêndio que atingem o Parque Guajará-Mirim destruíram uma área equivalente a mais de 3 mil campos de futebol, segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Garrafas de combustíveis foram encontradas pelos agentes próximas aos focos de incêndio, além de “armadilhas” espalhadas pelo parque, segundo informa o G1.
Segundo o promotor de justiça do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Pablo Hernandez Viscardi, esses indícios apontam para uma suspeita de que os incêndios causados no Parque foram causados como retaliações às fiscalizações ambientais, sobretudo àquelas realizadas na Operação Mapinguari.
Além das garrafas e outros objetos encontrados para atear fogo na vegetação, os agentes de fiscalização e brigadistas que se deslocaram até o Parque para combater as chamas enfrentam obstáculos pelo caminho: árvores derrubadas, pedaços de madeiras com pregos supostamente para furar pneus de veículos, além de outras “armadilhas”.
“Pegadas” encontradas nas áreas próximas também indicam a presença de terceiros no local.