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25 outubro 2024

Confúcio não pagou pecúnias dos servidores, sucateou laboratórios de informática e deixou um presente de grego: as escolas de contêineres

O assunto envolvendo três governadores (o atual e dois ex!) ainda tem muitas questões que envolvem as rusgas, além de declarações e contra-declarações relacionadas com um rombo de 426 milhões de reais recebidos por ele, quando Marcos Rocha assumiu a sucessão de Confúcio Moura e Daniel Pereira.

Embora a grande maioria dos assessores do atual governo tenha permanecido distante do confronto, sem se envolver na confusão, pelo menos um deles optou por tomar partido. O agora ex-secretário de Educação, Suamy Vivecananda, divulgou uma dura posição acerca do governo anterior, com críticas principalmente a Confúcio Moura.

Suamy ironizou, sobre a negativa de Confúcio de ter deixado eventualmente alguma dívida ao atual governo: “só falta o ex-governador negar que deixou três escolas inteiras de contêineres, uma em Parecis e duas em Machadinho, além de outros 300 contêineres “enfiados” nas escolas da zona rural do interior do Estado”.

Suamy escreveu ainda que “todos os laboratórios de Informática estavam sucateados; faltavam laboratórios de ciências da natureza em todas as escolas; havia uma dívida de pecúnias para com os servidores da Educação, na ordem de 150 milhões de reais. E por aí vai…”! O ex- secretário continuou: “eu sofri. Mas, o que foi complicado lá no início de 2019, foi quando o Ministério Público determinou aos Bombeiros, que interditassem todos os contêineres. Eles ficaram como prova de que recebemos aquele presente de grego”. Inconformado, Suamy retruca: “agora é fácil afirmar que estava tudo correto. Só nós sabemos do Jogo de cintura do governador Marcos Rocha, com a Sepog e Sefin e demais secretarias, para sairmos da situação complicada”, respondeu o até há pouco titular da Seduc. Perguntado se ele autorizaria publicar estes comentários, Suamy deu a devida autorização.

Um dia depois de Confúcio Moura criticar duramente Marcos Rocha, afirmando que não é verdade que ele tenha deixado dívidas e avisando que fará de tudo para que o atual Governador não se reeleja, o próprio Rocha amenizou a crise. Disse, numa entrevista exclusiva ao jornalista Eduardo Kopanakis, da SICTV, ainda durante a Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, que não havia sido Confúcio quem deixou o rombo, mas o sucessor dela (Daniel Pereira), embora não tenha citado o nome dele. Rocha lembrou que respeita muito Confúcio, que foi secretário dele e que o ajudou, fazendo seu papel com dedicação e resultados. Mesmo assim, Suamy saiu em defesa do atual governo, lembrando que, ao menos na área da Educação, para a administração Rocha, da qual ele foi personagem destacado até há pouco, a herança “confunciana” foi ruim. Espera-se agora novo round, neste ano político, onde os nervos já estão à flor da pele.

Sérgio Pires

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