A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta segunda-feira, 5, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) apague das redes sociais publicações afirmando que o ex-presidente Lula (PT) apoia invasões de igrejas e perseguição a cristãos. Eduardo tem 24 horas para cumprir a decisão.
O parlamentar bolsonarista associou o PT ao governo da Nicarágua, que supostamente tem reprimido manifestações religiosas em seu país.
A defesa de Lula enviou nota ao Uol negando que o candidato à presidência apoie a perseguição de cristão ao redor do mundo. “O ex-presidente sempre respeitou todas as religiões e acredita que a liberdade religiosa é fundamental à democracia. Qualquer afirmação contrária configura fake news, que visa influenciar negativamente o eleitorado a não votar no ex-presidente”, dizem os advogados Ângelo Ferraro e Cristiano Zanin.