Após reunião realizada nesta quarta-feira (16), na Camara de vereadores, que tratou da greve da Educação, que cobra a aplicação do Piso do Magistério, confome a lei 11.738 aprovada em 2008, o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro, continuou irredutivel em sua proposta de leiloar imoveis para equiparar os salarios dos professores.
A proposta acirrou ainda mais os ânimos e deixou um grupo de vereadores decididos a formar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
“Não vejo isso como uma proposta e sim apenas uma alternativa para ganhar tempo e resolver a venda dos terrenos com o discurso de valorização da classe. Até porque não se vende nada do dia para a noite e ainda teria que respeitar a porcentagem do índice”, explicou a vereadora Vivian Reppesold, que esteve representando os trabalhadores em educação.
Indignado com a proposta do gestor municipal, o vereador Ronildo Macedo não participou da reunião em protesto à fata de diálogo com o mesmo. Para ele, Flori não tem sido transparente e debatido os problemas de Vilhena com os vereadores e servidores.
Ainda segundo ele, o prefeito tem se mostrado autoritário e irritado com os apoios ao movimento dos funcionários, além das cobranças feitas nas áreas de Educação e Saúde.
Dos recursos totais da educação, 1% não se sabe onde está sendo aplicado. A possibilidade de abrir uma CPI ganha força e alguns parlamentares já se manifestaram em assinar a abertura de uma comissão processante contra o prefeito Flori Cordeiro.
O site tentou ouvir a assessoria do prefeito, mas até o fechamento desta nota não obteve respostas.