Na semana mais decisiva da paralisação dos professores de Vilhena, o secretário de Educação, Flávio de Jesus estará ausente do município. Ele participará do evento “Diversidade na Educação”, durante os dias 22 a 25 deste mês em Porto Velho.
Enquanto os profissinais lutam pelo rejuste do piso salarial, o secretário embolsará diárias no valor de R$ 3.150,00. Além do gestor, segue com ele, a assessora especial da Semed, Rosicleia Martins da Costa, servidora que ganhará R$ 2.450,00. O evento é promovido pelo Tribunal de Contas do Estado.
O caso do suposto sumiço do secretário gerou indignação nos profissionais que estão paralisados e buscam serem atendidos pelo prefeito Flori Cordeiro em seus reajustes salariais.
Na manhã desta sexta-feira (18), na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Município, pelo menos seis vereadores se comprometeram em apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que está acontecendo no setor.
Entre os parlamentares, participaram ativamente da reunião com os professores, a vereadora Vivian Repessold, Samir Ali, Ronildo Macedo, Alexandre Damasceno.
Segundo manifestantes em contato com este Mídia Rondônia, os votos das vereadoras Nica Cabo João e Clérida Alves são dados como certos para abertura da CPI.
Afastamento
Caso se confirme a CPI, o prefeito deve ser afastado do cargo, devendo assumir o vice-prefeito, Aparecido Donadoni, segundo informam juristas consultados por este Mídia Rondônia.
Além da Educação, o mandatário vilhenense enfrenta sérios problemas com a justiça rondoniense na próxima semana, devendo responder situações sobre o andamento do contrato com a empresa Chavantes, detentora dos recursos da saúde, mas que, segundo o Portal da Transparência, até agora não revelou o total de gastos do setor.