O Mounjaro, medicamento chamado de “Ozempic dos ricos”, virou febre em Brasília. Lula já fez aplicações, diversos deputados e senadores idem. Nos últimos meses, um ministro do Supremo Tribunal Federal aderiu às injeções.
O medicamento, tal qual o Ozempic, simula um hormônio associado à sensação de saciedade e à redução da velocidade da digestão. Seu princípio ativo, o tirzepatida, simula dois hormônios, o GLP-1 e o GIP.
Com isso, quem usa sente menos fome, consome menos calorias e fatalmente perde peso. Esse é o uso off-label, que ainda não foi autorizado no Brasil.
Por aqui, o Mounjaro é aprovado para tratamento de diabetes tipo 2, porque, no pâncreas, o medicamento estimula a produção de insulina. Nos Estados Unidos, o tratamento por um mês gira em torno de US$ 1 mil dólares, o equivalente a quase R$ 5.700. Com os custos de importação, o medicamento é achado por até R$ 15 mil por mês no Brasil.
No Supremo, o ministro Flávio Dino colheu resultados impressionantes. Dino já perdeu 27 quilos, baixando de 152 para 125 quilos.
O Mounjaro, a exemplo do Ozempic, causa efeitos colaterais ruins. São frequentes náuseas, vômitos e diarreias, mas geralmente de maneira moderada e passageira, e principalmente no começo do uso do medicamento, quando a dose ainda está sendo acertada.
Dino já teve indisposições, o que o fez ter que faltar a alguns eventos marcados.
Fonte: Metrópoles