Mídia Rondônia -Após 54 dias do assassinato do dentista Clei Bagattini, executado a tiros em Vilhena, as investigações policiais continuam em andamento, com alguns dos envolvidos ainda presos. Entre os detidos estão Raqueline Leme Machado e seu namorado, Maikon Sega, ambos capturados durante uma operação na área rural de Colorado do Oeste. A polícia, no entanto, mantém sigilo sobre os detalhes das investigações, dificultando a obtenção de informações mais precisas sobre o caso. Outros dois envolvidos no caso também seguem presos em Vilhena.
Fontes extraoficiais indicam que Raqueline teria uma ligação afetiva com Maico Raimundo, acusado de ser o autor dos disparos que mataram o dentista. Maico, após fugir para uma área de mata na cidade de Jaru, trocou tiros com a polícia, ferindo um policial. Posteriormente, ele se tornou alvo de uma megaoperação das forças de segurança de Rondônia. Durante uma coletiva de imprensa, as autoridades informaram que Maico, visto ferido e debilitado pela última vez, provavelmente estaria morto, embora seu corpo ainda não tenha sido encontrado.
Enquanto isso, as investigações também se estenderam a um empresário de Vilhena, suspeito de envolvimento no homicídio. A polícia realizou uma busca e apreensão na residência do empresário, onde foram recolhidos celulares, documentos, e um contrato de compra e venda. No momento da operação, o empresário não estava em casa, mas foi localizado junto com sua esposa. Ambos, acompanhados por advogados, foram levados à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena para prestar depoimento, sendo liberados em seguida. No dia da operação, a imprensa chegou a especular que, entre outras linhas de investigação, o crime teria sido passional. Mas nada foi provado até o momento.
Raqueline e Maikon Sega continuam detidos na cadeia de Vilhena, enquanto as investigações prosseguem. As autoridades têm evitado divulgar detalhes sobre o andamento do caso, mas reforçam que todas as linhas de investigação estão sendo consideradas para esclarecer completamente o crime e responsabilizar todos os envolvidos.
A comunidade rondoniense permanece atenta e preocupada com os desdobramentos do caso, que abalou a cidade de Vilhena e continua a gerar repercussão. A expectativa agora recai sobre os próximos passos da investigação e as possíveis revelações que possam surgir.