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4 janeiro 2025
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Jovem baleada na cabeça pela PRF respira sem ajuda de aparelhos

Juliana Leite Rangel, jovem de 26 anos atingida na cabeça por um tiro de fuzil disparado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma abordagem na véspera de Natal, começou a mostrar sinais de recuperação. Internada desde então no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ela começou a responder aos primeiros estímulos e respira sem o auxílio de aparelhos, segundo informações divulgadas pela unidade de saúde nesta quarta-feira (1º).

Apesar da melhora clínica, o estado de saúde de Juliana ainda é considerado grave. “Ela já está abrindo e fechando os olhos, mexendo os membros e interagindo, embora de forma limitada. O prognóstico é muito bom, mas ainda não é possível afirmar se haverá sequelas permanentes”, explicou Thiago Resende, diretor do hospital, em entrevista ao site G1.

De acordo com o boletim médico, a jovem apresenta reflexos preservados e está sendo acompanhada por equipes de neurocirurgia e cirurgia torácica, além de uma equipe multidisciplinar.

MPF investiga agentes 

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar a conduta dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que balearam Juliana Leite Rangel na cabeça, enquanto ela e sua família iam para uma ceia de Natal em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

O procedimento investigatório criminal foi instaurado pelo  procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, que determinou que a Polícia Federal (PF) fique à frente do caso e que a PRF forneça todas as informações necessárias.

Juliana estava com o pai e a mãe dentro de um carro quando foram atingidos por tiros dos agentes da PRF. A jovem foi atingida na cabeça e seu estado de saúde é gravíssimo. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Benones também determinou o afastamento imediato dos agentes das funções de policiamento, além do recolhimento de armas. Ele também exigiu que  a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima e identificar a equipe médica responsável pelo tratamento da paciente.

Revista Fórum

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