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24 novembro 2024

Oficina de dança afro-amazônica acontece em Vilhena e comunidade de Santa Cruz

Em uma iniciativa de grande importância para a preservação das tradições culturais afro-brasileiras na Amazônia, a Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica está promovendo a oficina de dança “Batuques e Raízes Afro-Amazônicas”, entre os meses de outubro e novembro de 2024. A oficina será realizada em Vilhena e na Comunidade Quilombola de Santa Cruz, situada em Pimenteiras do Oeste (RO), com 50 vagas disponíveis, divididas igualmente entre os dois locais, e uma carga horária de 20 horas.

A oficina integra o projeto da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica, selecionada pelo Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, do Ministério da Cultura. A proposta é oferecer uma formação teórica e prática voltada ao reconhecimento das tradições afro-amazônicas, com aulas sobre ritmos autênticos e movimentos expressivos que fazem parte da rica herança cultural afro-brasileira.

O foco da oficina é conscientizar os participantes sobre a relevância histórica e cultural das tradições afro-amazônicas, com especial atenção para a comunidade quilombola de Santa Cruz, que tem preservado e transmitido essas práticas ao longo de gerações. Segundo os organizadores, a oficina busca criar um espaço de diálogo entre crianças, adolescentes e jovens de bairros periféricos e quilombolas, promovendo o fortalecimento da identidade afro-brasileira na região.

“Queremos que os alunos não apenas aprendam a dançar, mas compreendam o significado por trás de cada movimento, mergulhando na história e nas tradições que essa dança carrega”, afirma Andréia Machado, produtora cultural e coordenadora do projeto.

Além de desenvolver habilidades técnicas em dança, a oficina visa aumentar a autoestima e o orgulho cultural dos jovens participantes. “É fundamental que os alunos reconheçam o valor de suas origens e se sintam empoderados ao celebrar sua herança afro-amazônica. A troca cultural entre diferentes realidades só enriquece esse aprendizado”, comenta Andréia Machado.

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