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14 outubro 2024

Bolsonaro quebra o silêncio sobre escândalo das joias, mas não nega vendas

Jair Bolsonaro se manifestou na noite desta sexta-feira (11) sobre o escândalo das joias e artigos de luxo recebidos em viagens oficiais da presidência e que foram vendidos nos Estados Unidos por militares de seu entorno.

O pronunciamento veio através de nota divulgada e assinada por advogados que compõem sua defesa, entre eles o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que pouco antes publicou outro comunicado tentando se desassociar do caso.

Em poucas palavras, a defesa de Jair Bolsonaro se limita a dizer que o ex-presidente “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos”, sem negar, contudo, o esquema de venda de joias e artigos de luxo que militares próximos ao ex-mandatário encaparam nos Estados Unidos, conforme aponta relatório da PF sobre a investigação com inúmeras provas.

Os advogados de Bolsonaro dizem, ainda, que o ex-presidente peticionou o Tribunal de Contas da União (TCU) em março para devolver joias que havia ganhado em viagens oficiais. O que a defesa do ex-presidente não contou no comunicado, porém, é que os itens só foram entregues ao TCU após o escândalo das joias vir à tona através da imprensa e do órgão ordenar a devolução dos presentes – que já deveriam ter sido incorporados ao patrimônio do Estado.

Por fim, a defesa de Bolsonaro diz que o ex-presidente “colocou à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária”. Acontece que a investigação da PF aponta que o dinheiro das vendas das joias teria sido repassado ao ex-mandatário em espécie, justamente para não deixar rastros.

Revista Fórum

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