Fontes ligadas ao caso afirmam que interlocutores da mesma empresa de pesquisa teriam procurado o outro candidato que está sendo bem avaliado pela comunidade para realizar o levantamento. Em Ji-Paraná, a Justiça Eleitoral proibiu a veiculação de uma pesquisa da mesma empresa que fez a sondagem em Cerejeiras.
O candidato que supostamente negociou a confecção dessa pesquisa enfrenta graves problemas de rejeição por parte do eleitorado local. Um dos principais motivos para a insatisfação é a ligação do candidato com o grupo político responsável pelo aumento abusivo na taxa de IPTU em Cerejeiras. Além disso, ele renunciou a um mandato quando foi prefeito e estaria envolvido em um controverso acordo relacionado à concessão de uma empresa para gerenciar o sistema de água do município, de acordo com denúncias feitas por um vereador da oposição. Um áudio vazado também aumentou o desgaste do candidato junto aos moradores de Cerejeiras.
A situação do candidato se agrava ainda mais após a recente renúncia de seu vice, que saiu da chapa após ser exposto a um grande constrangimento. Em um episódio amplamente viralizado nas redes sociais, uma moradora da cidade expulsou o vice-candidato de sua residência, acompanhado da atual prefeita e de outros membros da equipe de campanha. O episódio gerou repercussão negativa e fragilizou ainda mais a candidatura.
Como se não bastasse, o substituto do vice renunciante também está envolvido em uma polêmica. O novo nome da chapa enfrentou uma denúncia de improbidade administrativa, datada da época em que atuava como empresário no ramo automotivo em Pimenteiras do Oeste.
Diante das evidências e questionamentos, juristas especializados afirmam que a divulgação da pesquisa poderá ser impugnada na Justiça Eleitoral. Caso seja comprovada a manipulação dos dados, tanto a empresa de pesquisa quanto os envolvidos poderão enfrentar sanções legais severas.
O Mídia Rondônia segue acompanhando os desdobramentos do caso e trará novas informações.