O pecuarista Flediney Cunha Barbosa, suspeito de ferir um menino indígena de seis anos com um ferro de marcar gado, está proibido de se aproximar da criança e sua família por determinação judicial. A liminar da Justiça atende pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) que acompanha o caso na Ilha do Bananal.
A agressão à criança aconteceu em um retiro que fica próximo à Aldeia Macaúba. Flediney aluga terras na região e representante do povo Karajá querem que ele deixe a ilha. O g1 tentou contato por telefone com Flediney Cunha, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Conforme o Ministério Público, o pecuarista investigado está proibido de se aproximar a uma distância mínima de 300 metros da vítima e de sua família ou manter contato com eles. A decisão liminar é do juiz José Eustáquio de Melo Júnior, da 2ª Vara de Cristalândia.
O MPTO e Polícia Civil então investigando quais as circunstâncias da agressão ao menino.
Segundo um documento feito pela família do menino e entregue à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o investigado estava irritado com a criança, e por isso agarrou-a pelo braço e a marcou com um marcador de gado, causando lesões físicas e psicológicas.
G1