Mídia Rondônia – A Regional Cone Sul do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) expressou sua profunda preocupação com a saúde dos trabalhadores em educação e estudantes de Vilhena, que estão sofrendo com os efeitos da densa fumaça que toma conta da cidade. De acordo com a direção da Regional Cone Sul, a situação é alarmante, com um número crescente de servidores adoecendo devido a doenças respiratórias provocadas pela má qualidade do ar.
O Sintero destacou que muitos profissionais da educação estão apresentando sintomas de doenças respiratórias, como tosse, falta de ar e irritações nos olhos e garganta, resultado da exposição contínua à fumaça. Estudantes também estão sendo afetados, agravando ainda mais o impacto na educação e na saúde pública.
Diante desse cenário crítico, o sindicato está cobrando ações mais efetivas das autoridades competentes para fiscalizar e combater os incêndios criminosos que estão ocorrendo em todo o Estado. Segundo a direção da Regional Cone Sul, que é responsável pelos sete municípios da região, as medidas adotadas até agora têm sido insuficientes para conter essa onda de incêndios que está devastando o meio ambiente e colocando em risco a vida das pessoas.
O Sintero reforça a necessidade de uma resposta imediata e contundente por parte dos órgãos responsáveis, incluindo operações mais rigorosas de fiscalização e punição dos responsáveis pelos incêndios. O sindicato também defende a implementação de políticas públicas voltadas para a prevenção de queimadas e a conscientização da população sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente.
A entidade está acompanhando de perto a situação e ressalta que, sem uma ação coordenada e eficaz, o impacto dos incêndios pode se agravar ainda mais, comprometendo a saúde dos trabalhadores em educação, estudantes e de toda a população do Cone Sul. O “Sintero exige que as autoridades tomem medidas urgentes para proteger a saúde da comunidade e garantir a continuidade das atividades escolares em condições seguras”, informa a diretora da Regional Cone Sul, professora Lívia Maria.