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Porto Velho
14 outubro 2024

Fernandinho Beira-Mar e 6 filhos são condenados em Rondônia

Tribunal Regional Federal de Rondônia condenou o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, por organização criminosa apontada nas investigações da “Operação Epístolas”, de 2017.

Pelo crime, Beira-Mar foi condenado a mais 14 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão. Ele já tem 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios.

A “Operação Epístola”, da Polícia Federal, mostrou que mesmo isolado em uma penitenciária de segurança máxima, em Rondônia, Beira-Mar continuava comandando o tráfico de drogas em 13 comunidades de Duque de Caxias, e ainda diversificou a sua atuação.

A PF descobriu que ele também passou a controlar a venda de gás, internet, caça-níqueis, cigarros e bebidas nas favelas de Caxias. As ordens nos negócios criminosos eram transmitidas por meio de recados, transmitidos a parentes durante visitas, ou por bilhetes repassados para um detento da cela ao lado.

Por causa desses “recados”, a Justiça Federal condenou seis filhos do traficante por atuarem na transmissão de recados e envolvimentos em outros crimes. São eles:

  1. Luan Medeiros da Costa – Segundo a Justiça, atuou em todas as atividades da organização criminosa e tem amplo conhecimento dos negócios do escusos do pai. Ele teria se aproveitado das visitas na Penitenciária Federal de Porto Velho, para tratar de assuntos inerentes aos mais diversos crimes, especialmente tráfico interestadual e internacional de drogas. Condenado a 5 anos e 5 meses de reclusão em regime semiaberto.
  2. Felipe Alexandre da Costa – As investigações mostraram que ele também atuava em todos os negócios de Beira-Mar. Já foi condenado por lavagem de dinheiro, em uma investigação em Curitiba. Condenado a 6 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão em regime fechado.
  3. Taiuã Vinícius da Costa – A Justiça o apontou como um dos conselheiros da organização criminosa, com atuação no tráfico internacional de drogas e importante atuação na administração de bens de Fernandinho Beira-MarCondenado a 5 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto.
  4. Ryan Guilherme Lira da Costa – A investigação aponta que ele utilizava linguagem codificada para estabelecer comunicação com os integrantes do grupo criminoso com objetivo de dificultar ações policiais, e usava codinome, a fim de dificultar sua identificação. Aproveitou-se das visitas sociais para tratar de assuntos inerentes à prática de crimes. Condenado a 4 anos e 10 meses de reclusão em regime semiaberto.
  5. Fernanda Isabel da Costa – A Justiça aponta que ela também visitva o pai para tratar de assuntos inerentes à prática de crimes. Os recados eram feitos com linguagem codificada para estabelecer comunicação com os integrantes do grupo criminoso e dificultar ações policiais e dificultar sua identificação. Aproveitou-se das visitas sociais . Condenada a 4 anos e 10 meses de reclusão em regime semiaberto.
  6. Gabriela Figueiredo Ângelo da Costa – A Justiça apurou que Fernandinho Beira-Mar adotou Gabriela para que, como filha socioafetiva, tivesse direito à visitas, e assim levar e receber “bilhetes” com conteúdo criminoso, inclusive relacionados ao tráfico internacional de drogas. Ela também era responsável pela movimentação de valores/pagamentos, fiscalização de atividades relacionadas à digitação de bilhetes e recebimento e repasse de informações para diversos membros da organização criminosa. Condenada a 4 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão em regime semiaberto.
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