O Sinjor-RO (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia) divulgou nota de repúdio a um policial militar que tentou intimidar um profissional de imprensa durante seu trabalho na cobertura de um acidente de trânsito em Porto Velho, fato ocorrido neste sábado, dia 08.
Veja a nota do Sinjor
Sinjor-RO cobra respeito e repudia intimidação à jornalista; caso será denunciado à FENAJ
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia (Sinjor-RO) vem a público repudiar a forma intimidadora, antiprofissional e desrespeitosa como um policial militar à paisana, armado, tentou impedir que o jornalista LUÍS PAULO BISPO DE JESUS, que atua no portal SGC, filmasse um duplo acidente ocorrido no cruzamento das ruas Elias Gorayeb e Duque de Caxias, no bairro São Cristóvão, neste sábado (08), em Porto Velho.
O jornalista transmitia, ao vivo, quando foi segurado e foi intimidado pelo policial que fazia segurança para um funcionário público de alto escalão, durante o resgate realizado por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O profissional pediu várias vezes para que o PM o soltasse, como mostra vídeo que circula em redes sociais.
Para o Sinjor-RO, trata-se de uma atitude que não condiz com as normas adotadas pela Polícia Militar de Rondônia, e que são seguidas pela maioria dos policiais que estão na linha de frente do combate ao crime.
A direção do Sinjor-RO destaca a importância da parceria mantida entre a imprensa e a Polícia Militar de Rondônia em busca do bem comum: de um lado, a manutenção da segurança da população. De outro, o trabalho de levar a informação verdadeira, séria e profissional para a comunidade em geral e, consequentemente, valorizar a ação da polícia como um todo.
O Sinjor-RO lembra que a liberdade de imprensa, assim como o RESPEITO POR JORNALISTAS, são fundamentais para promover mudanças sociais que dizimem, de uma vez por todas, a intolerância e a falta de cordialidade existentes hoje.
Quando uma instituição usa sua voz para ir contra jornalistas, ela estimula o boicote à liberdade de expressão, assegurada pela Constituição Federal. O caso será apurado pela Polícia Civil e relatado à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) para que episódios como este não voltem a acontecer.