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9 janeiro 2025
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Jovem baleada pela PRF tem piora e volta a respirar por aparelhos

Juliana Leite Rangel, de 19 anos, baleada na cabeça durante uma abordagem policial na BR-040 na véspera de Natal, teve uma piora no estado de saúde e voltou a ser submetida à ventilação mecânica. O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes informou na noite desta terça-feira (7) que a jovem apresenta sinais de um novo quadro infeccioso, obrigando a interrupção do processo de reabilitação. As informações são do portaG1.

De acordo com a direção do hospital, Juliana “voltou a fazer febre — sinais clínicos e laboratoriais de um novo quadro infeccioso —, necessitando retornar medicação para controle de pressão arterial, retorno de sedação leve e retorno para ventilação mecânica”.

Reconstituição do caso

Enquanto Juliana luta pela vida, a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram nesta terça-feira uma reconstituição da abordagem que resultou no disparo. A reprodução, que contou com uso de scanner e drone, percorreu um trecho de 300 metros da BR-040 e durou cerca de duas horas. O objetivo é esclarecer as circunstâncias que levaram ao incidente, que ocorreu enquanto Juliana estava no carro com a família.

Breve melhora surpreendeu médicos

Na semana passada, Juliana havia apresentado uma melhora que emocionou familiares e médicos. Mesmo ainda internada, ela respondeu a estímulos, movimentou membros e conseguiu se comunicar por gestos labiais. “Perguntei se ela estava sentindo alguma dor, ela negou pela cabeça. Além disso, pedi para ela movimentar os membros inferiores e superiores. Ela estava sentindo minha mão e apontou”, relatou o médico Thiago Resende, diretor da unidade.

Durante este breve momento de recuperação, Juliana também conseguiu transmitir palavras de afeto à família. Com gestos, ela disse que os amava e que queria voltar para casa, trazendo esperança àqueles que acompanham sua batalha.

Clamor por justiça

O caso de Juliana gerou grande repercussão e levantou debates sobre procedimentos de abordagem policial no Brasil. Enquanto a jovem enfrenta os desafios de sua recuperação, investigações estão em andamento para apurar possíveis responsabilidades pelo ocorrido.

A família de Juliana mantém-se ao lado da jovem, aguardando respostas das autoridades e torcendo por sua plena recuperação, que agora enfrenta mais uma barreira imposta pela gravidade de seu quadro clínico.

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