O crime organizado incendiou mais 18 ônibus na madrugada desta quarta-feira (15) em Porto Velho (RO), no enfrentamento às forças de segurança local. O total se soma aos outros 3 que foram queimados de segunda (13) para quarta-feira (14).
Dos novos coletivos atacados, 13 são da prefeitura. O prefeito Léo Moraes (Podemos) afirmou à CNN que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 5 milhões.
Por conta da escalada na onda de ataques, o prefeito pediu na manhã desta quarta o apoio do Exército Brasileiro para que o transporte público na cidade não pare. Ontem, já havia determinado reforço da Polícia Militar.
Também nesta manhã, o Ministério da Justiça enviou a Força Nacional para a capital de Rondônia. As equipes devem ficar por 90 dias em apoio às polícias locais. Como a CNN mostrou, a Polícia Rodoviária Federal enviou reforços de outros estados e a Polícia Federal também solicitou apoio no efetivo.
A crise na segurança começou quando um policial militar foi morto em uma emboscada em um conjunto habitacional comandado pela facção Comando Vermelho. As polícias locais contra-atacaram e o enfrentamento se instalou.
Os motoristas do transporte coletivo resolveram parar de rodar após receberem áudios de ameaças de supostos novos ataques com coquetel molotov.
Em áudios obtidos pela CNN, supostos integrantes da facção ameaçam o transporte público da cidade. Em um dos áudios, o criminoso explica que vai usar garrafa de vidro e gasolina nos ataques. Em uma das mensagens, o criminoso explica que vai usar garrafa de vidro e gasolina nos ataques para fechar “as saídas”.
Um comitê de gerenciamento de crise foi instalado na cidade e conta com a participação das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal. Não há prazo para ele ser desinstalado.
Com informações da CNN