“A necessidade objetiva de um agrupamento como Brics nunca foi tão grande”
O Brics tem chamado atenção de diversos países que almejam seu bilhete “premiado” para entrar no grupo. Isso porque os países do grupo, principalmente a China, têm se destacado no cenário econômico. Os líderes de Brasil, Índia, China e África do Sul se reúnem em Johanesburgo nesta terça-feira (22) para avaliar a expansão do bloco.
Em meio à insatisfação generalizada com a ordem mundial vigente, a promessa dos países-membros de tornar o grupo uma das principais lideranças do “Sul Global” encontrou ressonância, apesar da escassez de resultados concretos.
Mais de 40 países manifestaram interesse em ingressar no Brics, dizem autoridades da África do Sul, que sediará a cúpula de 22 a 24 de agosto. Destes, quase duas dúzias pediram formalmente para serem admitidos.
“A necessidade objetiva de um agrupamento como Brics nunca foi tão grande”, disse Rob Davies, ex-ministro do Comércio da África do Sul, que ajudou a introduzir seu país no bloco em 2010. “Os organismos multilaterais não são lugares onde podemos ir e obter um resultado equitativo e inclusivo.”