Disputa pela Casa Civil provoca racha na imprensa rondoniense

Mídia Rondônia – Um racha explícito divide a imprensa de Rondônia em torno da possível saída de Júnior Gonçalves, chefe da Casa Civil, do cargo que ocupa há mais de seis anos. De um lado, há veículos que defendem com firmeza sua permanência, enquanto outros indicam que o governador Marcos Rocha estaria disposto a substituí-lo por Elias Rezende, ex-chefe da Sedam e servidor da Sejus, atualmente suplente de deputado federal.

A controvérsia vai além da mídia e envolve também interesses de parlamentares que estariam pressionando pela exoneração de Gonçalves. Nos bastidores, circulam informações de que questões relacionadas a contratos publicitários e à ampla quantidade de cargos sob responsabilidade da Casa Civil também fazem parte do jogo político.

Em entrevista à imprensa, Júnior Gonçalves não confirmou nem desmentiu a possibilidade de mudanças no primeiro escalão do governo, mas minimizou os rumores sobre sua saída. “Até o momento, meu chefe não me informou nada sobre isso. Realmente não acredito, não tem hoje nenhum tipo de sinalização do meu chefe quanto a isso. Eu julgo que estamos bem, acredito na lealdade, na fidelidade dele”, declarou.

O chefe da Casa Civil também atribuiu os rumores à ambição de alguns grupos políticos. “Existem muitas pessoas que sonham com isso, querem isso… Há muita ansiedade por poder e interesses em desestruturar o grupo político que está no segundo mandato”, disse ele.

Segundo Gonçalves, as decisões no governo são exclusivas do governador. “Quem manda no Governo é o governador coronel Marcos Rocha, então ele que nomeia, ele que exonera. Até o momento eu não tenho esse tipo de informação”, reforçou.

O cenário atual reflete um momento de tensão política nos bastidores do Governo de Rondônia, com implicações que podem impactar os rumos do grupo político liderado por Marcos Rocha, especialmente diante das movimentações estratégicas para as eleições de 2026.